1º passo
- Retirar expressões do texto que caracterizam a
personagem e seu significado
2º passo
- Organizar as informações de uma forma lógica – plano
de pré-escrita
3º passo
- Redigir/Escrever o texto – introdução (apresentação
da personagem/tema que vai ser tratado); desenvolvimento (caracterização com
justificação e levantamentos textuais comprovativos); conclusão (síntese com
referência à(s) característica(s) mais relevantes/importantes)
4º passo
- Reler a resposta e corrigir erros ortográficos, de
pontuação, de sintaxe, substituir palavras que estejam repetidas, etc...
Informações:
- “...Torre da Marca e o palácio do grande comerciante
e armador Pedro...” – homem de grande poder económico;
- “Pedro tinha ganho enorme fortuna com a sua frota
que fazia a carreira comercial do Brasil e da África” – tem um monopólio
comercial, é muito rico
- “Cada ano, os barcos eram mais e Pedro estava muitas
vezes milionário” - é muito rico
- “Resolveu retirar-se” – decisão de Pedro - parar de
trabalhar por estar velho - “últimos anos da vida”
- “... porque era a última, Pedro empenhou todos os
seus recursos e créditos” – investiu tudo na última viagem
- “Todas as manhãs, o comerciante subia à Torre da
Marca” – preocupação, ansiedade face ao atraso no regresso dos seus barcos
- “Finalmente! Agora, nem Deus nem o Diabo poderiam
tirar-me a minha fortuna!” – excesso de confiança, celebração antecipada
-“Pedro impaciente fez-se amarrar a uma delas” –
ambição, ganância, persistência, teimosia
- “Pedro, abatido pela desgraça, teve que vender a
propriedade e tudo o que lhe restava” – ficou na miséria, teve que vender o que
tinha para pagar dívidas
- “soberbo comerciante, já velho, viu-se forçado a
mendigar pelas ruas da cidade” – alteração do seu estatuto social,
transformou-se num mendigo devido à sua ganância
Organização
1 - homem de grande poder económico, possui uma
“enorme fortuna”, já que tem o monopólio comercial entre Portugal “Brasil e
[...] África”, exatamente por isso detém a “Torre da Marca e o palácio”
adjacente;
1.1 - a sua riqueza era cada vez maior, por isso se
afirma que “Cada ano, os barcos eram mais e Pedro estava muitas vezes
milionário.”
2 – Pedro decide “retirar-se” por já estar nos
“últimos anos da vida”
2.1. – Contudo resolve fazer uma última viagem, para a
qual “empenhou todos os seus recursos e créditos” – investiu tudo na última
viagem
3 - “Todas as manhãs, o comerciante subia à Torre da
Marca” – preocupação, ansiedade face ao atraso no regresso dos seus barcos
4 - “Finalmente! Agora, nem Deus nem o Diabo poderiam
tirar-me a minha fortuna!” – excesso de confiança, celebração antecipada
5 -“Pedro impaciente fez-se amarrar a uma” das
“ameias” – ambição, ganância, persistência, teimosia
5.1. - “Pedro, abatido pela desgraça, teve que vender
a propriedade e tudo o que lhe restava” – ficou na miséria, teve que vender o
que tinha para pagar dívidas
5.1.1- “soberbo comerciante, já velho, viu-se forçado
a mendigar pelas ruas da cidade” – alteração do seu estatuto social,
transformou-se num mendigo devido à sua ganância
Resposta
Pedro
é o protagonista da “lenda de Pedro Sem”
e um dos proprietários da “Torre da Marca” situada no Porto,
especificamente nas margens do rio Douro. (introdução)
Esta personagem é um homem de grande poder económico, por
isso possui uma “enorme fortuna”, já que tem o monopólio comercial entre Portugal,
“Brasil e [...] África”. A sua riqueza era cada vez maior, por essa razão se
afirma que “Cada ano, os barcos eram mais e Pedro estava muitas vezes
milionário”. Por já ter uma certa idade, Pedro decide “retirar-se”, contudo
resolve fazer uma última viagem, para a qual “empenhou todos os seus recursos e
créditos”. Face ao atraso no regresso
dos seus barcos, o comerciante mostra extrema preocupação e ansiedade, subindo
“todas as manhãs, [...] à Torre da Marca”, a fim de verificar se a sua frota
chegava ou não. Quando os barcos chegam, Pedro revela excesso de confiança ao
celebrar antecipadamente este regresso, assim, “[vocifera]” “Finalmente! Agora,
nem Deus nem o Diabo poderiam tirar-me a minha fortuna!”, julgando-se mais
poderoso do que Deus. Como repentinamente existiu uma tempestade que ameaçou a
sua frota, o comerciante mostra toda a sua persistência, teimosia, mas também ambição,
ganância ao se fazer “amarrar a uma” das “ameias” da Torre. Por ter perdido
toda a sua fortuna, ficou na miséria e teve que vender o que tinha para pagar
dívidas. (Desenvolvimento)
Em
suma, Pedro, que era um “soberbo comerciante”, acabou a sua vida “forçado a
mendigar pelas ruas da cidade”, devido à sua ganância excessiva. (Conclusão)
Organização – Plano de pré-escrita (2º
passo)
1 - homem de grande poder económico, possui uma
“enorme fortuna”, já que tem o monopólio comercial entre Portugal “Brasil e
[...] África”, exatamente por isso detém a “Torre da Marca e o palácio”
adjacente, propriedade que pertencia sempre a famílias poderosas e influentes;
1.1. - a sua riqueza era cada
vez maior, por isso se afirma que “Cada ano, os barcos eram mais e Pedro estava
muitas vezes milionário.”
2 – Pedro decide “retirar-se” por já estar nos
“últimos anos da vida” e usufruir da sua riqueza;
2.1.
– Contudo resolve fazer uma última viagem, para a qual “empenhou todos os seus
recursos e créditos” – investiu tudo na última viagem;
3 - “Todas as manhãs, o comerciante subia à Torre da
Marca” – preocupação, ansiedade face ao atraso no regresso dos seus barcos;
4 - “Finalmente! Agora, nem Deus nem o Diabo poderiam
tirar-me a minha fortuna!” – excesso de confiança, celebração antecipada que
constitui uma blasfémia;
5 -“Pedro impaciente fez-se amarrar a uma” das
“ameias” – ambição, ganância, persistência, teimosia;
5.1. -
“Pedro, abatido pela desgraça, teve que vender a propriedade e tudo o que lhe
restava” – ficou na miséria, teve que vender o que tinha para pagar dívidas;
5.1.1-
“soberbo comerciante, já velho, viu-se forçado a mendigar pelas ruas da cidade”
– alteração do seu estatuto social, transformou-se num mendigo devido à sua
ganância.
Resposta (3ºpasso)
(Introdução)
Pedro,
grande comerciante do Porto, é a personagem principal da “lenda de Pedro Sem”.
(Desenvolvimento)
Pedro
era um homem com um grande poder económico, já que possuía uma “enorme
fortuna”, tendo o monopólio comercial entre Portugal, “Brasil e [...] África”,
exatamente, por isso, detinha a “Torre da Marca e o palácio” adjacente,
propriedade que pertencia sempre a famílias poderosas e influentes. A sua
riqueza era cada vez maior, daí se afirmar que “[c]ada ano, os barcos eram mais
e Pedro estava muitas vezes milionário.”.
Por já estar nos “últimos anos da vida” e querer usufruir da sua
riqueza, ele decide “retirar-se”, contudo resolve fazer uma última viagem, para
a qual “empenhou todos os seus recursos e créditos”, ou seja, investiu todo o
seu dinheiro. O atraso no regresso dos seus barcos fez com que o comerciante se
mostrasse preocupado e ansioso, motivo pelo qual “[t]odas as manhãs, [...]
subia à Torre da Marca”, a fim de conseguir ver se a sua frota chegava ou não. Quando
os navios começaram a chegar à barra, a sua alegria foi tal que gritou: “Finalmente!
Agora, nem Deus nem o Diabo poderiam tirar-me a minha fortuna!”, o que é
ilustrativo do seu excesso de confiança, já que está a fazer uma celebração
antecipada. Esta afirmação constitui uma
blasfémia, na medida em que Pedro Sem se considera superior a Deus e ao Diabo.
Devido à tempestade, Pedro revelou a sua impaciência, ambição, ganância,
persistência e teimosia ao fazer-se “amarrar a uma” das “ameias”, de modo a não
deixar de ver e, de alguma forma controlar, a sua frota. “Pedro, abatido” pela
perda dos seus barcos teve que vender tudo, ficando na miséria. Assim, “viu-se
forçado a mendigar pelas ruas da cidade”, existindo uma alteração do seu
estatuto social.
(Conclusão)
Em suma, a
personagem principal desta lenda manifesta uma tal ganância e soberba que acaba
por perder toda a sua fortuna, transformando-se num mendigo, motivo pelo qual é
conhecido por “Pedro Sem”.
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