O Tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem, o Tempo respondeu
ao tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo, tempo tem.
Três tigres tristes para três pratos de trigo. Três pratos de trigo para três tigres tristes.
A vida é uma sucessiva sucessão de sucessões que se sucedem sucessivamente, sem suceder o sucesso
Na era do virtual, ir à biblioteca e consultar fisicamente obras e materiais de apoio é algo que caiu em desuso. Aqui, poderão encontrar aquelas informações que podem fazer toda a diferença no vosso estudo.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Lenga-lengas
Dedo mindinho
Dedo mindinho
Seu vizinho
Pai de todos
Fura bolos
Mata piolhos
Era uma vez o gato maltês
Era uma vez
Um gato maltês
Tocava piano
E falava francês
Queres que te conte outra vez?
Era uma vez
Um gato maltês
Saltou-te às barbas
Não sei que te fez
Queres que te conte outra vez?
Era uma vez
Um gato maltês
Tocava piano
Falava francês
A dona da casa
Chamava-se Inês
O número da porta era o 33!
Queres que te conte outra vez?
Adivinhas
Qual é coisa, qual é ela que se vê num minuto, numa semana e num mês e num ano não se vê?
É o M.
Sou mais vasto do que o mar e ninguém me pode
ver, todo mundo é meu lar, sem mim não podes viver.
É o ar.
Onde é que a
sexta-feira vem antes da terça-feira?
No dicionário.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Frei João sem cuidados - Conto tradicional
O
rei ouvia sempre falar em Frei João Sem Cuidados como um homem que não se
afligia com
coisa nenhuma deste mundo.
- Deixa estar, que eu é que te hei de
meter em trabalhos!
Mandou-o chamar à sua presença e disse-lhe:
Mandou-o chamar à sua presença e disse-lhe:
-
Vou dar-te uma adivinha e, se dentro de três dias não me souberes responder,
mando-te matar. Quero que me digas: Quanto pesa a lua? Quanta água tem o mar? O
que é que eu penso?
Frei
João Sem Cuidados saiu do palácio bastante atrapalhado, pensando na resposta
que havia de dar àquelas perguntas. O seu moleiro encontrou-o no caminho e lá
estranhou de ver Frei João Sem Cuidados de cabeça baixa e macambúzio.
-
Olá, senhor Frei João Sem Cuidados, então que é isso que o vejo tão triste?
-
É que o rei disse-me que me mandava matar se dentro de três dias eu não lhe
respondesse a estas perguntas: Quanto pesa a Lua? Quanta água tem o mar? O que
ele pensa? O moleiro pôs-se a rir e disse-lhe que não tivesse cuidados, que lhe
emprestasse o hábito de frade, que ele iria disfarçado e havia de dar boas
respostas ao rei.
Passados
os três dias o moleiro, vestido de frade, foi pedir audiência ao rei. O rei
perguntou-lhe: - Então quanto pesa a Lua?
-
Saberá Vossa Majestade que não pode pesar mais do que um arrátel, porque todos
dizem que ela tem quatro quartos.
-
É verdade... E agora: quanta água tem o mar?
Respondeu
o moleiro:
-
Isso é muito fácil de saber. Mas como Vossa Majestade só quis saber da água do
mar, é preciso primeiro que mande tapar todos os rios, porque sem isso nada
feito.
O
rei achou bem respondido. Mas zangado por ver que Frei João Sem Cuidados se
escapava das dificuldades, tornou:
-
Agora, se não souberes o que penso, mando-te matar!
O moleiro respondeu:
- Ora Vossa Majestade pensa que está
a falar com o Frei João Sem Cuidados, e está
mas é a falar com o seu moleiro!
Deixou
cair o hábito de frade, e o rei ficou pasmado com a esperteza do ladino.
Teófilo Braga
sábado, 9 de novembro de 2013
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
sábado, 2 de novembro de 2013
Carta formal*
José
Silva Cardoso
Rua
dos Mártires, n.º 23, 2º esq. (remetente: nome e morada)
2734-432
Alcabideche
(destinatário:
nome e morada)
Ex.mo Senhor Presidente
da Câmara Municipal de Cascais
Largo da República, nº 37
2752-456 Cascais
(local e data) Alcabideche, 1 de Novembro de 2013
Assunto: Inexistência de ecopontos
na rua dos Mártires, em
Alcabideche. (apresentação do assunto)
Ex.mo Senhor Presidente, (saudação inicial)
Venho,
na qualidade de munícipe, e por este meio, dar uma vez mais conhecimento a V.
Ex.a da inexistência de ecopontos na Rua dos Mártires, em Alcabideche, facto
que deixa os moradores bastante transtornados e desiludidos com o funcionamento
dos serviços municipalizados de recolha e tratamento do lixo do nosso concelho.
(apresentação da questão a expor)
Numa sociedade que se quer
preocupada e ativa ao nível da proteção do meio ambiente, a situação exposta
é deplorável, já que impossibilita os munícipes de realizarem o seu papel de
indivíduo responsável e consciente da situação de todo o universo. Como V. Ex.a
deve compreender, o facto de não haver ecopontos na rua desencoraja a separação
do lixo necessária em casa de cada um de nós, fazendo com que todos acabemos
por ser responsáveis por uma situação que nos é, em parte, alheia. (desenvolvimento da questão)
Certo
de que V. Ex.a está atento aos interesses e necessidades dos munícipes e do
próprio mundo, espero que este problema seja em breve resolvido. (desenvolvimento da questão)
Grato pela atenção dispensada, apresento
os meus melhores cumprimentos, subscrevendo-me, atenciosamente. (Fórmula de despedida)
_____________________________
(assinatura) (José Silva Cardoso)
* - Os nomes, moradas e situação relatadas nesta carta são fictícias.
Carta informal transformada em música
Postal dos Correios - Rio Grande (clica aqui)
Mas falemos de coisas bem melhores. A Laurinda faz vestidos por medida, o rapaz estuda nos computadores, dizem que é um emprego com saída.
Cá chegou direitinha a encomenda pelo "expresso" que parou na Piedade - pão de trigo e linguiça pra merenda, sempre dá para enganar a saudade.
Espero que não demorem a mandar novidade na volta do correio.
A ribeira corre bem ou vai secar? Como estão as oliveiras de "candeio"?
Já não tenho mais assunto pra escrever.
Cumprimentos ao nosso pessoal.
Um abraço deste que tanto vos quer.
P.S. - Sou capaz de ir aí pelo Natal
(com pequenas adaptações)
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
A propósito da Publicidade...
EU ETIQUETA
Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.
Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.
Carlos Drummond de Andrade
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Ebooks
1. Biblioteca Digital Camões
Colecção de obras integrais, para leitura gratuita,
sem necessidade de registos ou subscrição, em temas como Literatura, História,
Arquitectura, Música, Arte, Língua, etc.Em pdf e em formatos para dispositivos
móveis.
2. Biblioteca de Livros Digitais
Pequena biblioteca de títulos infantis da
responsabilidade do Plano Nacional de Leitura. Não permite o download, mas
apenas a leitura no ecrã do dispositivo usado para aceder.
3. Biblioteca Nacional Digital
Livros de domínio público digitalizados pela
Biblioteca Nacional de Portugal.
4. Domínio público
Milhares de livros em domínio público, em formato
pdf, da responsabilidade do Ministério da Educação do Brasil.
5. Europeana – Biblioteca Digital Europeia
A Biblioteca Digital Europeia é da responsabilidade
de diversas instituições europeias, entre as quais a Biblioteca Nacional de
Portugal.
6. Virtual books
Portal brasileiro com centenas de livros em
português.
7. Google books
Consulta de livros on-line. Se o livro não estiver
protegido por direitos de autor ou se a editora tiver dado autorização para o
efeito, poderá ver-se uma pré-visualização do livro e, nalguns casos, o texto
integral. Se for de domínio público, poderá transferir-se livremente uma cópia
em formato PDF.
8. Projecto Gutenberg
Centenas de livros de autores portugueses em
domínio público, incluído no mais vasto Projecto Gutenberg.
Retirado daqui.
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Notícia - pelos alunos
Início do ano letivo
PRIMEIRO DIA DE AULAS DO COLÉGIO DO AMOR DE DEUS
No dia 12
de Setembro, foi o primeiro dia de aulas no Colégio do Amor de Deus.
Todas as turmas tiveram um primeiro encontro
com o seu Diretor de Turma e com o Secretário do Diretor de Turma na sua sala
de aula. De seguida, foram para o pavilhão onde a Irmã Diretora teve uma
conversa com os alunos sobre o balanço do ano letivo e sobre a Congregação do
Colégio do Amor de Deus que festeja este ano os seus 150 anos.
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Quando os alunos dos 7º,8º e 9º anos
(ou seja o 3º ciclo) chegaram às salas, tiveram uma surpresa pois as Irmãs da
Congregação foram às salas falar um pouco sobre a sua vivência. Esta foi a
primeira manifestação dos festejos dos 150 anos da Congregação. E foi desta
forma que terminou o primeiro dia de aulas no Colégio do Amor de Deus.
Sebastião
Monteiro, 7ºC, 2013-2014
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
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